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Mercado projeta inflação menor e avanço do PIB em 2025, aponta Boletim Focus

   

Mediana do IPCA caiu de 4,43% para 4,40%

   

As projeções mais recentes do mercado financeiro seguem indicando um cenário de desinflação gradual para 2025. Segundo o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (8), a mediana das expectativas para o IPCA, índice oficial que mede a inflação, voltou a recuar pela quarta semana consecutiva, passando de 4,43% para 4,40%.

No mesmo relatório, o mercado revisou para cima a expectativa de crescimento da economia. A projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2025 avançou de 2,16% para 2,25%, sinalizando confiança na atividade econômica e na capacidade de recuperação de diversos setores. Já a taxa básica de juros, a Selic, foi mantida em 15% ao ano, sem revisões nas últimas semanas. A estabilidade indica que, no horizonte dos analistas, ainda não há sinais suficientes que sustentem mudanças no ritmo de política monetária.

O Boletim Focus também atualizou as perspectivas para os próximos anos. Para 2026, a projeção de inflação caiu pela terceira semana, passando de 4,17% para 4,16%. Para 2027, houve um leve movimento oposto: a estimativa subiu de 1,78% para 1,80%, representando a primeira alta após uma sequência de recuos.

No câmbio, as expectativas seguem estáveis. O mercado manteve o dólar projetado em R$ 5,40 para 2025, sem alterações recentes nos boletins. Para 2026, houve ajuste na expectativa de juros, que subiu de 12,00% para 12,25%, a primeira revisão de alta desde o início do ano.

O que esses indicadores representam para pequenos negócios

A combinação de inflação em queda, projeção de PIB mais forte e estabilidade no câmbio tende a favorecer o ambiente de negócios, especialmente para micro e pequenas empresas. Menor pressão inflacionária significa mais previsibilidade de custos. Já um PIB mais robusto indica aquecimento no consumo e oportunidades de expansão. Mesmo com juros elevados, a diminuição gradual das expectativas inflacionárias pode abrir caminho para um cenário de crédito mais acessível no médio prazo.

 


   


   


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