A mediana das projeções para o IPCA de 2025 recuou mais uma vez: passou de 5,44% para 5,25%. Ainda que a expectativa esteja acima da meta oficial de 3,00%, a direção é positiva. Para os anos seguintes, 2026 e 2027, as estimativas permaneceram em 4,50% e 4,00%, respectivamente.

O Produto Interno Bruto (PIB) também apresentou uma leve melhora nas expectativas. Para 2025, a previsão de crescimento subiu de 2,18% para 2,20%, enquanto para 2026 passou de 1,81% para 1,83%. Para 2027, a estimativa permanece em 2,00%.

A taxa básica de juros (Selic) manteve-se em 14,75% nas projeções para o final de 2025. Para 2026 e 2027, as projeções permanecem em 12,50% e 10,50%.

Outro indicador que também apresentou queda foi a taxa de câmbio. A projeção para o final de 2025 caiu de R$ 5,80 para R$ 5,77. Para 2026, recuou de R$ 5,89 para R$ 5,80. Já para 2027, permanece em R$ 5,80.

A valorização do real ajuda a controlar preços de importados, influenciando positivamente o cenário inflacionário — e, por consequência, as condições de crédito e financiamento.